Origens das psicopatologias

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As origens das patologias podem ser explicadas a partir de dois pontos de vista:

1.DO PONTO DE VISTA DA PSICOLOGIA EXISTENCIAL

O termo Psicologia Existencial foi utilizado tanto por Jaspers (1883-1969) e Binswanger (1881-1966) quanto por Freud (1856-1939) e Jung (1875-1961) que desenvolveram as suas teorias baseadas nos conceitos de que a ansiedade, a culpa, a morte e a inautenticidade são as raízes mais profundas que constituem qualquer patologia mental e emocional:

Ansiedade: é a apreensão que sentimos na medida em que nos movemos na incerteza do nosso futuro. É o medo de acentuar a dor e o desespero que pode vir com a necessidade da escolha. A ansiedade não define um objeto propriamente dito. É mais um estado de ser do que algo mais específico. Ela deve ser aprendida a ser administrada durante a existência de qualquer ser humano.

Culpa: quando alguém não faz o que sabe que deveria fazer, sente culpa. A culpa é uma matéria do remorso pelas coisas que fizemos, ou deixamos de fazer, que prejudicaram ou poderiam prejudicar outros.

Morte: quando conhecemos a nossa mortalidade, tentamos evitá-la, no início, e tentamos esquecer a sua realidade ficando ocupados nas atividades cotidianas do mundo social. Mas isso não evita a morte. Evitar a morte é evitar a vida.

Inautenticidade: os existencialistas não evitam juízos de valor. Portanto, eles são bastante claros em afirmar que há melhores e piores modos de viver a vida. O melhor caminho eles chamam o autêntico. Viver autenticamente significa ser consciente de si mesmo, das suas características, do seu mundo social, do seu dever de criar-se, da inevitabilidade da ansiedade, da culpa e da morte.

2.DO PONTO DE VISTA DA PSICOTERAPIA SISTÊMICA

Bert Hellinger (Leimen, 18 de dezembro de 1925), teólogo, filósofo e psicoterapeuta alemão, criou uma abordagem de psicoterapia sistêmica, denominada Constelação Familiar, que se baseia no uso de pessoas neutras para representar membros da família ou grupo social do cliente.

Hellinger descobriu que há 3 leis (ou necessidades) que atuam na família: hierarquia, pertencimento e equilíbrio no dar e receber. Quando tais leis forem violadas no grupo familiar, surgem compensações que atuam em outros membros da família (muitas vezes em membros que sequer eram vivos quando o problema aconteceu).

Assim, somos muito pouco livres e reeditamos em nossa própria vida, sem saber nem querer, destinos passados e acontecimentos dolorosos, numa espécie de compulsão repetitiva. Sem necessidades próprias, revivemos necessidades passadas e não aquietadas. Aí estão as origens das doenças psíquicas e a determinação do nosso destino.

A Abordagem Sistêmica apresenta um novo enfoque, que se baseia no natural da vida e nos elementos que anteriormente não tinham sido observados dentro de sistemas que estão se inter-relacionando totalmente, um com outro. Em nível subconsciente, participamos na trama familiar e de seu destino coletivo. Fazemos parte de uma grande alma que compreende a todos os membros da família, sujeitos a uma ordem essencial.

É de fundamental importância encontrar e respeitar tal ordem para que encontremos nosso lugar dentro da nossa família, respeitando o destino dos outros membros dessa família. Nós nos encontramos sujeitos ao nosso destino familiar. Nisto se baseia o enfoque sistêmico-fenomenológico.

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